terça-feira, 3 de agosto de 2010

Saudade da Velha Infância

Que saudade da velha infância
Daquele tempo em que brincava de pega-pega pela rua
Em que a inocência brotava em minhas atitudes
Que as amizades ainda eram verdadeiras

Que saudade de comprar doce na vendinha
De apertar as campainhas das casas
De zoar as pessoas
De jogar bola na rua

Que saudade de rodopiar o pião
De alzar as pipas
De jogar as bolinhas de gude
De pular corda com os amigos

Que saudade em que me machucava nas brincadeiras
Que brigava na rua
Que apanhava por ter desobedecido
Que chorava por qualquer coisinha

Que saudade dos amigos aqui em casa
Jogando baralho, dominó e dama;
Dos torneios de baleado
Das brincadeiras de escolinha

Que saudade de pular fogueia no São João
De soltar as bombinhas
De alegrar com a chuvinha
E tossir de tanta fumaça

Que saudade em que todos se reunião para tomar sorvete
Em que andávamos de bicicleta pela rua
Que fugíamos do carro do fumacê
Que disputávamos que é mais forte

Que saudade de ser criança de novo
De esquecer todos esses problemas mundanos
De viver em paz, como criança;
Que saudade da Velha Infância!

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